CAMPANHA CONVOCA HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM GARANHUNS
Secretaria Municipal da Mulher promove a Campanha Internacional Laço Branco durante o mês de dezembro
A partir desta sexta-feira (6), a Secretaria da Mulher de Garanhuns (Secmul) inicia uma série de ações alusivas à campanha do Laço Branco. A mobilização, de âmbito internacional, é realizada desde o ano de 2001 no Brasil, e convoca homens pelo fim da violência contra a mulher. A Secmul levará a reflexão sobre o papel dos homens no combate ao machismo e todas as formas de violência de gênero para as ruas da cidade, com a distribuição de material informativo sobre os serviços promovidos pela pasta e canais de apoio que auxiliam o acolhimento às vítimas de violência.
A secretária da Mulher, Walkiria Alves, comenta a necessidade de promover a iniciativa dentro do âmbito municipal. “Sabemos que a cada dois segundos, uma mulher é vítima de violência no Brasil, segundo pesquisas. Então, é mais do que necessário que os homens também se engajem nesta iniciativa na luta contra a violência doméstica. Durante todo o mês, estaremos nas ruas e consultórios médicos, comunidades e associações, para conversar com a população sobre este tema. Também iremos colar cartazes em estabelecimentos comerciais para que esta reflexão seja feita cada vez mais”, ressalta a gestora.
Paralelo às ações da Campanha do Laço Branco, a equipe da pasta da Mulher também realiza, durante o mês de dezembro, reuniões com líderes de associações comunitárias e orgãos parceiros para o planejamento de promoção de cursos de qualificação profissional e empoderamento financeiro para mulheres, a fim de prevenir e romper ciclos de violência doméstica em comunidades da cidade. Em consonância ao evento ‘A Magia do Natal’, a Secmul também promove a ação intitulada “Não adianta presente se falta o respeito”, que traz a reflexão sobre o respeito a mulher nas festividades natalinas.
Campanha do Laço Branco — A mobilização internacional surgiu após uma chacina que vitimou 14 mulheres, em Montreal, no Canadá, no ano de 1989. O crime foi cometido por Marc Lepine, um jovem de 25 anos que não aceitava que mulheres frequentassem o curso de Engenharia de uma universidade canadense. O crime mobilizou todo o mundo e gerou o debate sobre a violência de gênero.
Atualmente, mais de 50 países aderem a campanha e a iniciativa é apontada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das maiores iniciativas mundiais direcionadas para o envolvimento de homens no combate à violência contra a mulher, com o tema “Jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência”.