EMBRIAGADOS E INABILITADOS: MOTORISTAS TENTAM FUGIR DA FISCALIZAÇÃO PRF

segunda-feira, 29 de abril de 2024

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 26 casos de alcoolemia ao volante somente neste fim de semana (26 a 28/04) nas rodovias federais de Pernambuco. Foram aplicados 1,4 mil testes do “bafômetro” e dois flagrantes chamaram a atenção. Um foi registrado em Jupi, no Agreste, e o outro em Ouricuri, no Sertão. Os motoristas acabaram detidos.

Na BR-423, na cidade de Jupi, os PRFs constataram não só a embriaguez ao volante, mas também adulteração do veículo e condutor não habilitado. O homem conduzia uma motocicleta quando recebeu ordem de parada, mas não obedeceu e iniciou a fuga. Por alguns quilômetros ele dirigiu em alta velocidade até cair da moto.

Os agentes logo perceberam os sinais de embriaguez, que foi constata por meio do teste do “bafômetro”. O equipamento apontou uma concentração de 1,23 mg/l, número três vezes superior ao considerado crime pelo CTB (0,34 mg/l). Na vistoria da moto, os agentes perceberam sinais de adulteração, indicando que a placa fixada pertence ao um outro veículo.

O homem foi levado para o hospital, onde a equipe médica também constatou o consumo de álcool. Após a alta, o motorista foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns. Ele poderá responder por adulteração de veículo automotor, embriaguez ao volante e conduzir veículo sem habilitação e gerando perigo de dano.

Quem também não teve sucesso na fuga foi um condutor abordado na BR-316, em Ouricuri, no Sertão. Ele dirigia um veículo Gol flagrado forçando ultrapassagens no trecho. Após o pedido de parada, o homem fugiu por cerca de 1 km. Além dos sinais visíveis de embriaguez, o homem também não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A combinação de álcool e direção foi contata por meio do teste do “bafômetro”, que indicou 1.3 mg/l de álcool, quase quatro vezes maior que a concentração considerada crime pela legislação de trânsito. Ele foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil.

Postado Por: Paulo Fernando