PM QUE MATOU MÉDICO EM TENTATIVA DE INVASÃO DE APARTAMENTO SE APRESENTOU, ENTREGOU ARMA E NÃO ESTÁ PRESO
O policial militar que matou o médico, durante uma tentativa de invasão de um apartamento, na Zona Norte do Recife, se apresentou à Polícia Civil e entregou a arma.
Conforme a PM, o policial não chegou a ser preso após o crime.
O caso aconteceu no domingo (1º), em um condomínio localizado na Encruzilhada.
O PM, que não teve, o nome divulgado, foi chamado pela irmã, uma das moradoras do apartamento.
O imóvel dela foi alvo da tentativa de arrombamento praticada pelo médico Flávio Augusto de Oliveira Santiago, de 51 anos.
Por meio de nota, a PM disse que o 13º BPM, foi acionado para uma ocorrência no condomínio.
“Um homem teria tentado invadir uma residência, entrando em confronto com o irmão da moradora, que é policial militar. No confronto, o militar atirou contra o invasor em legítima defesa”, afirmou a nota.
O Samu foi acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
“O policial se apresentou à Polícia Civil de Pernambuco, que investigará o caso através da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios”, acrescentou o comunicado.
O crime
Segundo a Polícia Civil, o crime foi registrado pela equipe de Força Tarefa de Homicídios na Capital.
A corporação informou que a ocorrência foi notificada como ocorrência “tentativa de violação de domicílio e homicídio consumado”.
O médico foi achado sem vida em uma residência na rua Largo do Feitosa.
“As investigações foram iniciadas de pronto e seguem até elucidação do crime”, apresentou a mota enviada pela polícia.
O corpo da vítima seguiu para o IML do Recife, em Santo Amaro.
Como foi
Conforme dados preliminares, Flávio Augusto de Oliveira Santiago tentou arrombar o apartamento onde vive um casal de mulheres.
Diante disso, uma das moradoras ligou para o irmão, que é PM. O nome do policial não foi divulgado.
O médico usava um extintor de incêndio para arrombar a porta do imóvel.
Houve disparos de arma de fogo e o homem morreu.
A vítima apresentava várias lesões provocadas pelos tiros.
Há informações de que o médico passava por tratamento psiquiátrico e havia remédios com ele.
(Com informações do Diário de Pernambuco)